Aluguel residencial novo sobe 2,91% na Capital, aponta pesquisa do Secovi-SP

Aluguel residencial novo sobe 2,91% na Capital, aponta pesquisa do Secovi-SP

19/05/2021
Compra e Venda
A Pesquisa de Valores de Locação Residencial, divulgada mensalmente pelo Secovi-SP, aponta aumento de 2,91% entre maio de 2020 e abril de 2021, percentual bem abaixo do IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), medido pela Fundação Getúlio Vargas, que foi de 32,02% em igual período.
Em abril, o valor médio dos contratos de locação residencial fechados na cidade de São Paulo teve queda de – 0,50% em
relação ao mês anterior.
 
“Apesar da variação negativa, pontualmente, neste mês, existe uma perspectiva de melhora na variação do acumulado, projetando uma boa expectativa para o mercado de locação residencial no segundo semestre”, analisa Adriano Sartori, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP.
 
Os imóveis com 3 dormitórios apresentaram as menores variações de preço (0,70%), seguidos dos imóveis de 2 quartos (0,50%). O valor do aluguel das residências de 2 dormitórios diminuiu 0,40%.
Metodologia 
A Pesquisa de Locação Residencial do Secovi-SP monitora o comportamento do mercado de aluguéis na capital paulista. Os dados estão dispostos em faixa de valores por m², por número de dormitórios e por estado de conservação. Por exemplo, um imóvel de três quartos na zona Norte, em bom estado, possui aluguel médio por m² de R$ 21,07, enquanto os com conservação regular têm locação média por R$ 18,83 o m² . Uma moradia de 90 m² nessa região tem sua locação entre R$ 1.694,70 e R$ 1.896,30.
Nos bairros da zona Sul – área A, como Jardins, Moema e Vila Mariana, os aluguéis de imóveis de 2 quartos, em bom estado, possuem valores médios de R$ 36,38 por m² de área útil ou construída, e os imóveis em estado regular, R$ 32,56. Assim, um imóvel com área em torno de 70 m² na região tem aluguel entre R$ 2.529,80 e R$ 2.279,20.
Garantias e velocidade de locação

O fiador manteve a liderança como o tipo de garantia mais frequente entre os inquilinos, respondendo por 45,5% dos contratos de locação firmados em abril. O depósito de até três meses de aluguel foi bastante utilizado no mês: 39% dos locatários preferiram essa modalidade de garantia. O seguro-fiança foi o instrumento jurídico usado em 15,5% dos contratos de locação residencial.

O IVL (Índice de Velocidade de Locação), que avalia o número de dias que se espera até que se assine o contrato de aluguel, indicou que o período de ocupação foi de 25 a 77 dias. Os imóveis alugados mais rapidamente foram as casas e os sobrados, com período compreendido entre 25 e 53 dias. Os apartamentos tiveram um ritmo de escoamento mais lento: de 25 a 77 dias.
 
Confira a íntegra da Pesquisa de Locação.
 
 

Autor: Assessoria de Comunicação - Secovi-SP